Zika Vírus e o Futuro da Odontologia no Atendimento a Pacientes com Microcefalia

Sângela Maria da Silva Pereira, Alberto Sabin Moura Borba, Jaqueline de Fátima Lopes Rosa, Ceci Nunes Carvalho, Etevaldo Matos Maia Filho, Meire Coelho Ferreira, Cristina de Andrade Monteiro, Eduardo Buozi Moffa

Resumo


O Zika Vírus (ZIKV) é um arbovírus, que tem o ácido ribonucleico como seu material genético, pertence a família Flaviviridae e é transmitido principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, tendo-se registros também da sua transmissão por fluídos corporais. Desde Maio de 2015 o Brasil enfrenta um surto do vírus, que se espalhou rapidamente pelas Américas causando preocupação devido a possível relação do vírus com a microcefalia, que foi detectada no líquido amniótico e placenta de mulheres com fetos microcéfalos. Os pacientes acometidos com microcefalia possuem um perímetro cefálico inferior à média para o sexo e idade, e na maioria dos casos está associado à estrutura cerebral alterada, problemas de desenvolvimento e características faciais dismórficas. Estas características afetam não apenas o estado de saúde geral do paciente, mais também o atendimento odontológico, que se torna dificultado devido ao pequeno número de profissionais habilitados para o atendimento a pacientes especiais e ao pouco conhecimento das características craniofaciais e dentárias destes indivíduos. O presente artigo tem como objetivo apresentar as características craniofaciais que influenciam no atendimento odontológico e uma perspectiva sobre o futuro da odontologia no atendimento dos pacientes acometidos com microcefalia.

 

Palavras-chave: Microcefalia, manifestações orais, Vírus Zika


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DOI: https://doi.org/10.24863/rib.v9i1.89

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