PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE: TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO

Francy Bruna Nascimento de Sousa, Wellison Amorim Pereira, Elizângela Araújo Pestana Motta

Resumo


Resumo: Introdução. Os rins são órgãos complexos, de grande importância e muitas funções, controla o volume dos líquidos além de produzir e secretar hormônios: a eritropoetina, a vitamina D e a renina. A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde pública e médica, no Brasil, a incidência e a prevalência de falência de função renal são crescentes com prognóstico ruim e os custos do tratamento altíssimos. Objetivo. Apresentar os principais marcadores bioquímicos, os medicamentos utilizados e os tipos de tratamentos realizados na insuficiência renal crônica. Metodologia. Foi realizada revisão de literatura sistemática em artigos, teses de doutorado, dissertação de mestrado e casos controles com abordagem no diagnóstico, farmacoterapêutica e principais tratamentos da insuficiência renal crônica nos bancos de dados Biblioteca Virtual de Saúde, Bireme e LILACs. Foram encontrados 125 artigos e utilizados apenas 45; os critérios de inclusão adotados foram: artigos que abordassem apenas sobre a insuficiência renal crônica, doenças de base, métodos de diagnósticos e tipos de tratamentos paliativos medicamentosos, não medicamentoso e definitivo; já os critérios de exclusão foram: trabalhos que abordassem sobre insuficiência renal aguda, doença renal em crianças, doenças que não fossem as de base e demoais públicos. grávidas com enfoque nos objetivos citados, apresentando como maior indicação para os exames bioquímicos a taxa de filtração glomerular (TFG),dosagem sérica de ureia e creatinina e a cistatina C, tratamento de hemodiálise (HD) e farmacoterapia com eritropoetina, andrógeno, estatinas e vitamina B12. Resultados e Conclusão. Portanto a pesquisa pôde mostrar que para se concluir um diagnóstico de insuficiência renal crônica existem os principais marcadores bioquímicos, bem como tratamentos medicamentoso e não medicamentoso para melhor terapia do paciente.


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DOI: https://doi.org/10.24863/rib.v10i2.239

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