Avaliação do conhecimento sobre a bioequivalência dos fármacos em uma Universidade particular

Aleff Ricardo Santos Mendes Mendes, Amanda Caroline de Souza Salles, Brenda Ferreira de Oliveira, Matheus José Ferreira Carvalho, Maury Luz Pereira, Thayná Millena Nunes França

Resumo


A bioequivalência é definida pela ausência de diferença significativa na velocidade e extensão pela qual a substância ativa, presente em equivalentes ou alternativas farmacêuticas torna-se disponível no local de ação, quando administrado na mesma dose molar e sob condições similares em um estudo apropriadamente desenhado. É de suma importância avaliar o conhecimento das pessoas acerca deste assunto, haja vista que, no cotidiano, a bioequivalência dos fármacos é ignorada. Grande parte dos tratamentos com fármacos, inclusive a antibioticoterapia, não têm resultados efetivos devido à falta de informações dos pacientes. Neste sentido, este trabalho avaliou o conhecimento de homens e mulheres (funcionários, acadêmicos, professores e técnicos) sobre a bioequivalência dos fármacos. De acordo com os resultados previamente apresentados é possível concluir que a maioria das pessoas não sabe diferenciar medicamentos de referência, genéricos e similares. Homens e mulheres apresentam dificuldades para diferenciar embalagem de medicamento similar e de referência. O número de homens que compra medicamentos pela “qualidade” é menor em relação ao número de mulheres. Haja vista que em grande parte das perguntas, mulheres tiveram mais resultados positivos em relação ao conhecimento da bioequivalência dos fármacos, enquanto os homens entrevistados apresentaram mais resultados negativos em relação ao conhecimento da bioequivalência dos fármacos.

 

Palavras-chave: Bioequivalência, Fármacos,Universidade Particular


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Referências


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DOI: https://doi.org/10.24863/rib.v9i2.120

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