ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA: um estudo de caso na clínica de uma instituição de ensino superior

Débora Cristina Barros Passos, José Dácio Gomes de Castro Neto, Kassyo Augusto Lima de Sousa, Diego Reis Araújo, Paulo Roberto Campelo Fonseca e Fonseca

Resumo


A Clínica-Escola é o local onde é ofertado estágios aos alunos para que possam desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes, prestam serviços de saúde a população de um modo geral, e assim se preparam para os desafios fora da universidade. Por ser uma clínica diferenciada constituída por diversas especialidades oferta um mix de serviços variados, caracteriza-se como um ambiente complexo, que necessita alinhar todos os departamentos e colaboradores, visando um atendimento de qualidade as pessoas e aos discentes. Sendo um setor da saúde, evidencia-se como uma organização multifacetada; que exige uma administração que pense e aja de forma estratégica. Diante do exposto, este artigo tem como questão problematizadora: de que forma o processo de administrar estrategicamente poderá influenciar na gestão das clínicas de uma instituição de ensino superior? A pesquisa tem como objetivo geral: analisar como o processo de administrar estrategicamente poderia influenciar na gestão das clínicas de uma instituição de ensino. A metodologia segue com abordagem qualitativa, utilizando-se de estudo de caso como meio para descrever a realidade do objeto estudado. Tomou-se como referência um universo de 31 funcionários, entrevistou-se onze funcionários entre os dias 03 e 07 de maio de 2019. Como resultado, percebe-se problemas, tais como: falta de missão e visão institucionalizados, desalinhamento e inexistência de comunicação entre os colaboradores em relação as estratégias formuladas, desconhecimento do ambiente que a organização está inserida e de quem são seus principais concorrentes, ausência da participação dos funcionários nas tomadas de decisões, que poderiam ser mitigados se o processo de administrar estrategicamente fosse adotado em sua totalidade.

 Palavras-Chave: saúde; administração estratégica; administrar estrategicamente.


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DOI: https://doi.org/10.24863/rccp.v38i2.487

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