
Tem como objetivo o desenvolvimento e domínio dos conteúdos básicos em epidemiologia e compreensão das suas aplicações que permitam uma leitura crítica de artigos, e da aplicação nos serviços e nos projetos de dissertações de mestrado. Abordam-se os conceitos e usos da epidemiologia. Epidemiologia descritiva e analítica. Análise e discussão conceitual e instrumental sobre os principais indicadores de saúde em cenários epidemiológicos de intervenções. Tipos de estudos epidemiológicos. Abordagens em um diagnóstico epidemiológico. Fontes de dados. Sistemas de Informação em Saúde no Brasil e sua relação com diversos indicadores de interesse à saúde.
A disciplina se propõe a abordar as relações da Promoção e do Cuidado em Saúde com as quatro vigilâncias do campo da saúde (epidemiológica, sanitária, ambiental e em saúde do trabalhador). Aborda-se as especificidades de cada uma delas, do processo de trabalho, das estratégias de descentralização empregadas e operacionalização. São abordados os conceitos fundamentais das vigilâncias, tais como risco, território. Enfatizam-se aspectos relacionados ao processo de descentralização das ações e da gestão; ao planejamento, programação e sua articulação com o planejamento mais geral do governo. Inserem-se os debates sobre os desafios das vigilâncias. A disciplina pretende dar continuidade com fóruns de discussão em uma comunidade Virtual.
O elo entre as ciências da saúde e as ciências sociais como campo comum de discussão sobre a vida em sociedade e a qualidade de vida. As diferentes abordagens sobre o meio social: funcionalista, pluralista e marxista. Sociologia política da saúde e as contradições do Estado: Estado interventor e Estado regulador; Estado liberal e Estado social; Estado máximo e Estado mínimo. Subjetividade, diversidade e desigualdade no acesso aos serviços de saúde. Identidade coletiva e saúde pública. Movimentos sociais no Brasil – diversidade empírica e formação.
Necessidades sociais e possibilidade institucional no campo da saúde no Brasil. Movimentos sociais na ordem brasileira. Movimentos sociais, Estado e a produção de demandas sociais. Redes de Movimentos Sociais e globalização.
A disciplina analisa os elementos fundamentais para o desenvolvimento da pesquisa científica em todas as suas etapas e sistematização da metodologia de pesquisa para suporte à sustentação de uma pratica assistencial. Destacando-se a definição do tema a ser estudado, a seleção e a coleta da amostra, o estabelecimento dos critérios metodológicos a serem empregados, assim como a correta análise, discussão e interpretação dos resultados obtidos e de suas principais implicações clínicas e científicas. Informando o conhecimento das implicações metodológicas e éticas na pesquisa em seres humanos e animais de experimentação. Fornecendo elementos básicos que permitam estabelecer claramente o tema, problema e hipóteses de uma pesquisa científica e capacitando o aluno a realizar um delineamento de pesquisa, estruturação e elaboração adequada de um projeto de pesquisa.
Metodologia de Investigação Clínica e medicina baseada em evidência como paradigma para planos de intervenção. Gestão de dados; geração e manipulação de variáveis. Criação de diversos tipos de gráficos; legendagem; controle das características dos gráficos e combinação de gráficos Modelação e Desenho de Bases de Dados. Métodos Estatísticos em Epidemiologia. Análise Estatística com SPSS. Desenho e Condução de Ensaios Clínicos. Métodos Estatísticos Multivariados. Testes estatísticos: Fatores, qui-quadrado, Fisher, testes não paramétricos; comandos para epidemiologistas.
Os Seminários Avançados são organizados de forma a contemplar os projetos de dissertação com a participação dos docentes do programa.
Apresentação dos projetos de pesquisa em cada etapa de seu desenvolvimento: problemática e justificativas, hipóteses e objetivos do trabalho.
Visa aplicar os conhecimentos acerca de conceitos e técnicas do método científico, na abordagem qualitativa e quantitativa, buscando apoiar os alunos no desenvolvimento de seus projetos de dissertação. A disciplina propõe também o desenvolvimento de um projeto de intervenção na
prática da gestão dos serviços e programas de saúde.
Os Seminários Avançados são organizados de forma a contemplar os projetos de dissertação com a participação dos docentes do programa.
Apresentação dos projetos de pesquisa em cada etapa de seu desenvolvimento: problemática e justificativas, hipóteses e objetivos do trabalho.
Visa aplicar os conhecimentos acerca de conceitos e técnicas do método científico, na abordagem qualitativa e quantitativa, buscando apoiar os alunos no desenvolvimento de seus projetos de dissertação. A disciplina propõe também o desenvolvimento de um projeto de intervenção na
prática da gestão dos serviços e programas de saúde.
A disciplina visa uma abordagem dos princípios fundamentais dos métodos laboratoriais tradicionais, moleculares e de inovação tecnológica, empregados no diagnóstico de doenças infecciosas e parasitárias como ferramentas da vigilância epidemiológica e ambiental, com vistas a proporcionar uma melhor compreensão do processo saúde-doença e a subsidiar ações de vigilância e promoção da saúde. Tópicos específicos nas áreas da parasitologia, entomologia, imunologia e microbiologia constituem o eixo de integração temática da disciplina. Conceitos fundamentais sobre os níveis de organização biológica.
Visa discutir sobre os Programas e Serviços de Saúde Pública sob o ponto de vista da gestão, possibilitando uma visão geral destas áreas, bem como o desenvolvimento profissional que leve em conta a prevenção, promoção, recuperação da saúde, bem como o controle de doenças. Estrutura a prática dos programas e serviços de saúde ofertados no Sistema Único de Saúde.
Vigilância sanitária e sua função social. Apresentação, estudo e discussão das principais leituras sobre temas referentes às análises e interpretações sobre o contexto da formulação da Biossegurança, tendo como problematização os interesses da Indústria biotecnológica, os laboratórios de pesquisa, os riscos ambientais, estabelecendo como base debates sobre a conceituação de sociedade de risco.
Responsabilidade do profissional que tem atividades onde há o manejo de agentes de risco. Prevenção de riscos na execução das atividades que geram resíduos sólidos e que devem estar em conformidade com os princípios da Biossegurança. Complexidade entre ambiente e Biossegurança no contexto da saúde pública. Elaboração e gestão do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Formulação programas e projetos de saúde. Estruturação de cenários e demandas sócio-saniárias. Governabilidade, necessidades sociais e possibilidades institucionais. Monitoramento e avaliação de políticas, programas e projetos de saúde. Tipologia de avaliação; avaliação de impacto. Indicadores para monitoramento e avaliação. Análise de custo-benefício e análise de custo-efetividade. Avaliação de sustentabilidade de projetos, ações e serviços da saúde. Potencialidades, limitações e aplicações práticas em diferentes níveis da realidade de saúde e dos serviços.
A disciplina deixa a ementa aberta, visando reconhecer, apresentar e discutir experiências exitosas, bem como abordar temas relevantes, atuais ou emergentes que contribuam para o desempenho da gestão dos programas e serviços de saúde.
A disciplina deixa a ementa aberta, visando reconhecer, apresentar e discutir experiências exitosas, bem como abordar temas relevantes, atuais ou emergentes que contribuam para o desempenho da gestão dos programas e serviços de saúde.
Conceito e histórico do planejamento. Modalidades de planejamento: enfoque normativo, pensamento estratégico, estratégico situacional, tático e operacional no campo da saúde. Crítica aos diferentes enfoques. Planejamento e programação institucional e programação local – Analise de situação, definição de objetivos, definições de ações, análise de viabilidade e desenho de estratégias, elaboração da programação operativa.
Monitoramento e avaliação da programação operativa no campo da saúde. O planejamento e a gestão como ferramentas auxiliares na implantação das políticas de saúde. Organizações de saúde como arenas específicas no campo da saúde coletiva; os atores/sujeitos, como os formuladores e implementadores de projetos de políticas; e a política como expressão da representação de interesses. Modelos de gestão adotados em instituições de saúde na conformação de modalidades de atenção à saúde da população e possíveis contribuições ao desenvolvimento do SUS.